1 – Quatro diferentes realidades

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O episódio nos faz pensar sobre quatro diferentes realidades:

Heath acreditava numa segurança impecável atrás dos muros de Alexandria, até que o grupo de Rick chegou e trouxe com ele a realidade do mundo lá fora – confrontar toda essa dor, sofrimento e desespero fez com que ele perdesse a fé na humanidade;

Natania e as mulheres de Oceanside tentaram, a seu modo, superar toda a dor de perder todos os seus maridos, irmãos, filhos, namorados… o medo de serem destruídas pelo poderio dos Salvadores fez com que elas acreditassem que a única saída é se isolar e matar tudo o que se aproxima;

O grupo de Negan é regido por um psicopata e megalomaníaco, cujo desejo é fazer com que todas as comunidades girem em torno de suas vontades tiranas e seus prazeres macabros.

O nosso grupo, no entanto, age diferente: compartilhando do mesmo desejo de sobreviver, da mesma esperança de se reerguer e proteger uns aos outros, eles prosseguem – agora, a passos lentos, abalados pelas mortes de membros tão queridos e desnorteados diante da brutalidade de Negan e da instabilidade de Rick.

Mas é a sinergia que os une; quando um desaba, alguém sempre se levanta e ganha forças para que todos triunfem. Foi assim com Hershel, foi assim com Glenn, assim será com quem quer que seja.

Cyndie está certa: eles não fazem isso porque é necessário, mas porque querem. Eles querem vencer, querem olhar uns para os outros e contemplarem mais do que faces que esperam a morte. Eles querem arrancar sorrisos de onde não é mais possível, querem viver, mesmo quando o mundo está cheio de cadáveres ambulantes devorando tudo o que podem. “Há pessoas más lá fora”, mas Tara não é. Ela manteve sua promessa, mesmo se corroendo por dentro com a morte de Denise e dos outros.

Enquanto isso, Carl caminha em direção aos Salvadores. Maggie começa a arrancar Hilltop das mãos de um líder indigno. E nossos heróis agirão, embora com motivações e sentimentos muitas vezes opostos, pelo bem do grupo. Não importa se todos os Salvadores são Negan. Em Alexandria, todos são Carl. Todos são Rosita. Todos são Eugene. Todos são Michonne. Todos são Tara. E um futuro próximo mostrará que ninguém é mais forte do que todos eles juntos.

Texto de Toni Roberto

2 – Fiquei impressionada, como em todos os episódios

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Cada dia uma sensação diferente, uma surpresa. Me deixou sem piscar, adorei o desfecho do episódio, Mostrando a Tara, onde ela está, o que aconteceu, a nova comunidade que ela conheceu, estou ansiosa para saber o que vai acontecer, se ela vai contar, ou se vão descobrir.

Parabéns pela série, a cada temporada e a cada dia melhor. Não acho chato e nem sem graça como muitos dizem, um episódio completa o outro, é tudo uma história, e quem é fã da série assim como eu, se apaixonada a cada episódio mais e mais.

Texto de Mônica Montemurro

3 – O problema dos episódios centrados em grupos

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Quando me perguntam qual é, na minha opinião, a melhor temporada de ”The Walking Dead”, respondo sem titubear: A primeira. A questão é que, até recentemente, não sabia justificar, COM CLAREZA, as razões para essa minha preferência. Claro que, naquele ano, tínhamos Frank Darabont liderando uma equipe de roteiristas incrível, além da participação efetiva de Robert Kirkman. Mas, ainda assim, me pareciam motivos um tanto quanto magros para fazer dessa a minha fase predileta.

Bom, senhores, agora eu tenho uma razão muito clara: NÃO HAVIA A PORRA DE EPISÓDIOS CENTRADOS EM GRUPOS, EM UM OU DOIS PERSONAGENS… “Ah, mas é óbvio…O mundo era menor; não havia comunidades ou personagens a ‘desenvolver’” (Por quê será que esse termo tem me soado como um palavrão ultimamente?). Foda-se… Não estou raciocinando nesse momento. Estou apenas puto por ter, novamente, assistido a 52 minutos de pura enrolação… De um episódio sem pé nem cabeça, que não contribuiu em nada para o avanço da história e que pode, tranquilamente, ser excluído dessa temporada sem prejuízo algum.

Não é possível que teremos, novamente, uma temporada de três episódios (premiere, midseason e finale). Estamos atravessando aquela que é, de longe, a melhor fase das Hq’s. Gimple não precisa fazer nada, basta seguir o que Kirkman criou há quase quatro anos. Mas a necessidade de encher 16 episódios parece ser demais para ele.

Até pra enrolar é preciso ter competência…Existem formas de esticar uma história sem ser tão absurdamente enfadonho.

Heath e Tara não tem força ou relevância sequer para tornar uma sequência interessante. Quando soube que ambos teriam um episódio inteiro para sí, e estendido (?), já imaginei a tragédia… De certa forma, ao ler a plot do episódio, tentei ser otimista e pensar que talvez essa nova comunidade (outra?) pudesse ser interessante o suficiente para dar ao episódio o mínimo de sustentação. Não foi. A mais atraente (em vários aspectos) desse “novo grupo” foi uma linda asiática… Infelizmente, sua participação foi mais curta que coice de porco.

Esse episódio girou tanto em círculos que, quando terminou, eu estava mais tonto que bêbado brincando de cirandinha.

Preparem-se para as notícias de recordes negativos de audiência.

Nota 2.0

Texto de Michael Scofield

4 – Episódio fraco

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Que iria ser um episódio fraco, já era o esperado. Porém ao menos pra mim TODO episódio de TWD tem algo a acrescentar, mesmo que seja um episódio lento, enjoativo, ruim. O de ontem só serviu para a introdução de Oceanside, que provavelmente só terá um papel significativo no All Out War. Só.

Achei a reação da Tara quando soube da morte dos três MUITO fraca, parecia que ela estava nem aí com nada, só queria ficar olhando pra pulseirinha de concha dela e pensando na Cyndie. Foi algo meio “ah, minha namorada morreu? Beleza, acho que até já arrumei outra”.

Gosto da personagem, mas um episódio inteirinho focado nos dois foi um erro. A audiência deve ter despencado mais ainda, e com toda a razão. Seria tão melhor se o episódio do Reino fosse mesclado com o do Daryl, e o da Maggie mesclado com esse da Tara… TÃO melhor. O único episódio que achei que valeu cada minuto foi o 4.

A salvação dessa mid-season foi o 1, e será o episódio 7 e principalmente o 8.

Texto de Camilla Portella

5 – The Walking Dead é uma série de drama

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Vamos lá ! TWD é uma série de drama.

Episódio chato? Será que foi o mesmo que eu assisti? Lento. É verdade! Mas chato, não! 5 ponto a analisar no episódio.

Em primeiro lugar precisavamos saber que fim tinha levado Tara e Heath.

Em segundo lugar as falas vai de encontro com aquilo que a série irá se tornar, não matar mais por troca de algumas provisões, fica muito claro isso na conversa de Heath e Tara no Trailer e na mesa de jantar. Isso pode ser um sinal do vem por ai, principalmente no que se diz respeito a futuro de Negan e Rick. Quem leu a HQ sabe que eu estou falando.

Em terceiro lugar, alguém reparou no arsenal que tinha naquela cabana? Outro ponto que será explorado no futuro onde Alexandria provavelmente tentara negociar tais armas.

Em quarto lugar o desenvolvimento da Tara, ganhou alguns pontos comigo, ela não é de toda babaca, mostrou que sabe se virar.

E finalmente a apresentação de um grupo novo que ao meu ver será crucial na batalha contra os salvadores.

Outra coisa que ficou bem claro nesse EP, foi a declaração do Heath “Não sabiamos de nada antes de vocês aparecerem”. Ficou claro pra mim que Alexandria queria passar desapercebido para não ser confrontada. Negan sabia da existência deles?

Pra mim um episódio bom, me surpreendeu por se tratar de um episódio focado em Tara e Heath e ter sido bom.

Nota 8

PS.: Sem contar que lançou outra questão. Que fim levou Heath!

Texto de Marcelo Bezerra

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Você concorda com alguma dessas análises? Quais foram as suas impressões do 6º episódio da 7ª Temporada de The Walking Dead?