Robert Kirkman, criador das HQs de The Walking Dead, e três ex-produtores executivos da série (Gale Anne Hurd, Glen Mazzara e David Alpert) amargaram uma derrota judicial em um processo conjunto movido contra a AMC.
Em agosto de 2017, os quatro alegaram que a emissora havia falhado em honrar suas obrigações contratuais com a equipe de criação e, portanto, lhes devia milhões de dólares.
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No entanto, a Corte Superior de Los Angeles determinou em um julgamento realizado em 22 de julho que o processo era infundado.
Segundo Orin Snyder, advogado da emissora, o juiz responsável pelo caso entendeu que os demandantes haviam recebido corretamente todos os honorários devidos.
A decisão de hoje foi uma vitória total para a AMC.
O juiz favoreceu a AMC em todas as sete questões apresentadas no julgamento e confirmou que a AMC cumpria seus contratos e pagou ao Sr. Kirkman e aos outros demandantes o que lhes era devido.
Como o tribunal constatou, esses demandantes tinham os advogados e agentes mais sofisticados de Hollywood e obtiveram o que foi acordado.
Em abril de 2021 será julgado um processo semelhante contra a emissora movido por Frank Darabont, o idealizador da adaptação para a TV, o qual pode render ao cineasta mais de US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão).
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De acordo com o contrato de Darabont, ele teria direito a 10% do lucro de certas operações envolvendo a série, após a dedução de algumas taxas. No entanto, o cineasta alega que a AMC não lhe repassou os lucros devidos pela produção e licenciamento da série para as afiliadas da emissora.