“O lance é entrar no ritmo. E o segredo é o ângulo.”
Lauren Cohan revela o segredo de como despachar uma grande quantidade de zumbis da maneira mais eficiente possível.
É uma técnica que Maggie, sua personagem em The Walking Dead, aperfeiçoou nesta temporada por necessidade, quando os mordedores famintos se juntaram aos montes pelos perímetros das cercas, no local no qual os sobreviventes tomaram como refúgio.
Diariamente, Maggie e o grupo precisam diminuir o número de zumbis que empurram as cercas antes que elas caíam. Seu jeito de dar conta das cercas, matando os zumbis de maneira voraz, leva os fãs masculinos da série à loucura. Eles dizem que as gatinhas pós-apocalípticas são gostosas!
E claro que as coisas não são sempre como parecem na tevê. Ao telefone, da Geórgia, onde as gravações de The Walking Dead são feitas, Cohan usa um sotaque britânico um tanto melódico, bem diferente do de sua personagem Maggie.
Será que ele está usando a entrevista para praticar um futuro teste de elenco? Ou talvez ela tenha adotado o sotaque para fazer com que o londrino Andrew Lincoln e o nativo de Liverpool David Morrissey se sintam mais à vontade?
Negativo. “Eu sou como uma garota de Jersey que se sente como se estivesse na Inglaterra. É uma anomalia”. Diz a atriz.
Você está certo. Sem mencionar confuso. Vamos começar do começo.
A atriz nasceu na Filadélfia, de família irlandesa e norueguesa. Quando sua mãe se casou pela segunda vez, ela levou tanto o último nome (Cohan) e o de fé (judaico) de seu padrasto.
Ela se lembra de sua adolescência bucólica em Cherry Hill. “Tinha uma bicicleta Huffly branca com manoplas cor-de-rosa,” ela diz. “uma equipe de natação, os livros baby-sitters clube, e ia ao Kmart no verão porque não havia mais nada a fazer. Minha melhor amiga, Margaret-Ann Kavanagh, e eu construíamos caiaques estranhos e velejávamos riacho abaixo, que provavelmente era um esgoto.”
Quando tinha 13 anos, sua família se mudou para o Reino Unido, local de nascimento de sua mãe. Lauren se sentiu como uma refém. “Eu gritava e esperneava,” diz ela. “Tínhamos uma foto minha do lado de fora de casa em Nova Jersey. Acho que chorei por três dias.”
Mudar-se para Surrey, fora de Londres, tornou-se surpreendentemente tranquilo.
“Lá estava eu e outra garota americana na escola,” ela diz. “Nós éramos a novidade. Todos eram obcecado pela série ‘My So-Called Life’ (Minha Vida de Cão, no Brasil) naquela época, e todos queriam saber se a vida na América era daquele jeito.
Chega de falar sobre a criação binacional de Cohan e vamos voltar ao tema “matar zumbis”?
Ninguém toma conta da cerca como Maggie, usando seu cano afiado para tirar o resto de vida dos mortos-vivos, com um golpe atrás do outro.
Normalmente, o sombrio tom de sobrevivência de The Walking Dead fará com que a garota sinta as consequências.
“Isto vai e vem”, ela diz. “Na segunda temporada, eu tinha muitos sonhos ruins porque tudo era novidade. Na terceira temporada, eu fui afetada somente quando tive que tirar o bebê de Lori de sua barriga (personagem interpretada pela atriz Sarah Wayne Callies).
“Eu literalmente passei por essa maçante onda de morte quando terminamos, “diz Cohan, de 31 anos. “Sei que não é real e que as pessoas se levantarão e ir embora. Mas o que esperamos fazer com que as pessoas sintam estão lá e o corpo não sabe a diferença.”
Cohan vem do sul de Jersey para visitar seus parentes sempre que tem a oportunidade. Mesmo nestes momentos ela tem que estar atenta aos protocolos secretos de The Walking Dead.
“Meu tio e tia sempre tentam saber o que vai acontecer na história,” ela diz, rindo. “Eles acham que eu não sei o que estão fazendo, e toda vez eu desvio o assunto, intencionalmente.”
“Eles dizem inocentemente, ‘Estamos tão contentes que Glenn (namorado de Maggie, interpretado pelo ator Steven Yeun) vai sobreviver!’ E eu digo, “humm, será mesmo?
Desonesta e fatal! Os fãs dela devem estar babando.
Fonte: Philly