Robert Kirkman, o criador dos quadrinhos de The Walking Dead, revelou alguns detalhes sobre o destino originalmente planejado para o personagem Glenn.
Nos rascunhos iniciais para a edição #71, Kirkman havia indicado a morte iminente de Glenn enquanto o grupo se adaptava à vida em Alexandria.
Glenn, que rapidamente se acomoda na nova vida mais doméstica com sua esposa Maggie e a filha adotiva Sophia, tinha um papel crucial na busca de suprimentos fora da comunidade murada.
No entanto, as coisas tomariam um rumo diferente na edição #74, onde Glenn e seu companheiro Heath saem à procura de suprimentos médicos após uma grave infecção acometer um membro de seu grupo.
Em um segmento especial denominado “Cutting Room Floor”, incluído na reimpressão colorizada de The Walking Dead Deluxe #71, Kirkman revela que Glenn estava marcado para morrer naquele ponto da narrativa.
Ele simplesmente me parecia o personagem mais propício, cuja morte impactaria a mais história… porém Glenn acabou NÃO morrendo naquele momento, pois mudei de ideia várias e várias vezes.
Kirkman por fim decidiu manter o personagem vivo até a edição #100, onde Glenn encontrou seu fim brutal nas mãos de Negan.
Segundo Kirkman, a morte de Glenn foi concebida para ressaltar a natureza perigosa e imprevisível de Negan.
A ideia por trás da morte [de Glenn] era retratá-la como um evento aleatório. Negan é perigoso porque ele pode fazer qualquer coisa com qualquer pessoa a qualquer momento.
Para mim é assustador ter um cara parado na sua frente dizendo “Vou matar um de vocês.. Não sei qual será e pouco me importo”.
De fato, a experiência traumatizante da morte de Glenn alterou profundamente a dinâmica do grupo liderado por Rick, o que foi fundamental para a evolução da trama.