Atenção: A resenha a seguir é uma tradução livre e não contém spoilers do 9º episódio da 6ª temporada de The Walking Dead.
Após um controverso midseason finale (assim como alguns dos episódios que o antecederam), a midseason premiere vai para o tudo ou nada em direção à base leal de fãs de The Walking Dead.
Os milhões de fãs que continuam assistindo à série serão recompensados com o 9º episódio, No Way Out. A midseason premiere é uma amostra de todos os motivos de amarmos tanto The Walking Dead. Emoções. Mortes. Terror. Choques. Zumbis. Muita coisa em jogo.
Pelo visto sempre que Greg Nicotero dirige um episódio de The Walking Dead, nós acabamos adorando. Alguns dos melhores episódios são frutos de sua direção, como No Sanctuary (S05E01), What Happened and What’s Going On (S05E09), Conquer (S05E16), e a premiere da 6ª temporada, First Time Again. O 9º episódio da 6ª temporada, No Way Out, entra para o currículo impecável de Nicotero.
Resumindo, sem soltar spoilers, o episódio volta aos vários pontos que ficaram em aberto em 2015. Veremos Daryl, Sasha e Abraham cercados pelos Salvadores, exatamente como na cena pós-créditos. Glenn e Enid tentando chegar até Maggie. Eugene, Rosita, Tara, Carol e Morgan presos em uma casa, asim como vários outros habitantes de Alexandria. E, claro, Rick, Jessie, Gabriel, Michonne, Rom, Sam e Carl estão tentando escapar disfarçados entre os zumbis.
O que é mais renovador neste episódio é como ele desenvolve a história de cada um. Ao invés de mostrar apenas um grupo do início ao fim, como boa parte dos episódios da primeira parte da 6ª temporada, este episódio de uma hora é adequadamente dividido entre Alexandria e o que está acontecendo além dos muros. O equilíbrio entre os locais é impressionante, assim como o equilíbrio emocional. No Way Out é chocante e triste, ao mesmo tempo que contém alguns momentos mais leves e até mesmo engraçados. É The Walking Dead em sua plenitude.
Este é o episódio que estávamos esperando.
A equipe de maquiagem de Nicotero provavelmente gastou um bom tempo com este episódio. Nós pensávamos já ter visto muitos zumbis nesta série, mas isso foi antes do 9º episódio. As ruas estão cobertas de mortos-vivos e cada um deles contribui para deixar este episódio genuinamente aterrorizante. E acompanhando os brilhantes efeitos especiais estão as intensas músicas de Bear McCreary, que amplificam consideravelmente o espectro emocional.
E por último tem a atuação. No Way Out é um daqueles episódios que dá a oportunidade para vários atores liberarem seu potencial e eles vão fundo nisso. Especialmente Andrew Lincoln (Rick Grimes) e Merritt Wever (Doutora Denise). Como Denise havia sido feita de refém pelo Lobo, foi dada a chance para ela fazer algo a mais além de entrar em pânico, e ela transmite essas escolhas e emoções da melhor forma possível para atrair a atenção da audiência.
Além dessas informações, é difícil explicar por que este episódio é tão grandioso sem revelar alguns spoilers e neste caso realmente não vale a pena saber de antemão o que acontece. Comparando, este episódio contém uma emoção e magnitude similares ao midseason finale da 2ª temporada de The Walking Dead (quando eles descobrem a Sophia zumbi no celeiro). É um dos melhores e mais chocantes episódios de The Walking Dead desde os da época em que Shane (Jon Bernthal) estava vivo.
Assim como os zumbis de The Walking Dead, saciaremos nossa sede de sangue e ficaremos com um gostinho de quero mais.
Está curioso para os acontecimentos deste episódio? Quer saber o que acontece na história original, em quadrinhos, quando eles tentam fugir de Alexandria entre os zumbis? Confira aqui, com SPOILERS!
Fonte: CB