A revelação de que Carl foi mordido e morreria na 8ª temporada de The Walking Dead foi um duro golpe nos fãs, principalmente os que acompanham os quadrinhos.
Afinal, na obra original Carl continua vivo e com diversos momentos cruciais nas tramas futuras, como o arco contra os Sussurradores, e mesmo sua interação com Negan.
Esta é provavelmente a maior divergência que a série de TV ousou fazer, mas o próprio criador de The Walking Dead, Robert Kirkman, defende os rumos tomados e revela como reagiu ao receber esta ideia, em entrevista ao site Entertainment Weekly.
Creio que o Scott [Gimple, atual showrunner da série] me apresentou essa possibilidade cerca de um ano atrás. Minha primeira reação foi tipo ‘Bem, essa é grande morte, né’? Eu tive um pouco de receio.
Mas assim que ele me apresentou quais eram seus planos a longo prazo, o que sairia de tudo isso e para onde as coisas se dirigiriam, eu embarquei na ideia.
É um grande tributo ao personagem Carl e ao ator Chandler Riggs. É definitivamente o melhor trabalho de Chandler. Sua atuação neste episódio é absolutamente incrível. Algo que ele realmente deve se sentir orgulhoso.
Creio que será algo que as pessoas falarão por um bom tempo. Estamos muito animados para compartilhar isso com a audiência.
Contudo, Kirkman e os produtores estão cientes da reação negativa da audiência com a morte de Carl.
Eu sei que os fãs online estão muito chateados, mas é o formato [da própria série]. Não costumamos ficar felizes quando personagens morrem. Costumamos nos preocupar e antecipar o que vem a seguir. Isso simplesmente mostra que você está engajado e interessado.
Nosso trabalho é ter êxito, corresponder essas expectativas e provar que essa decisão valeu a pena.
The Walking Dead retorna dia 25 de fevereiro, com o episódio que provavelmente contará com a morte de Carl.