Após o 2º episódio de Fear The Walking Dead, Madison está em uma posição bem tensa. Ela teve que matar o diretor da escola em que trabalha para impedi-lo de devorar um estudante e já havia visto outro conhecido se transformando no final do episódio anterior. Após encarar dois zumbis, ela já tem uma boa noção da gravidade da situação, assim como seu filho Nick.
Mas por que ela hesita em deixar sua outra filha, Alicia, a par da situação? Em entrevista recente para o site The Hollywood Reporter, o showrunner Dave Erickson comenta suas motivações:
Madison fez alusão a uma história mais sombria no epsódio piloto, e é uma história violenta. No segundo episódio ela esteve em um lugar que a deixou horrorizada, mortificada e destruída pelo que teve que fazer. Isso ecoa algo de muito tempo atrás – algo que ela não quer que sua filha saiba.
O que Madison fez conforme nós desenvolvemos o final do episódio não é um ato heróico. ela percebeu que a vizinha e sua família do outro lado da rua estavam em perigo e o vizinho da casa ao lado havia se transformado. O primeiro instinto de Alicia foi sair para tentar ajudar, pois ela não sabia o que estava do outro lado da porta, já que nunca havia encontrado um deles.
Ao invés de atravessar a rua e ajudar, Madison estava tão traumatizada pelo que havia feito – e ela estava tão desesperada para proteger sua filha, pois ela ainda não tinha visto isso – que ela bate a porta para o apocalipse e tenta manter todos lá dentro.
Isso é algo que exploraremos no terceiro episódio: se você tem um filho, alguém que você está protegendo e que ainda não presenciou estas coisas que fogem à normalidade, os instintos, como de Madison, é manter isso do lado de fora e esperar que as coisas melhorem antes que seja necessário encarar tudo isso. Um pensamento que é definitivamente equivocado.
Até onde Madison irá para isolar seus filhos do iminente apocalipse? E até quando será seguro ficar em casa?
Fonte: THR