Risadas retumbantes emanaram do meu ser enquanto presenciava a cena do ringue. Sério. Zumbis sendo mortos ao som de Welcome to Jamrock e ainda com a finalização do golpe Till Death não tem preço. Seria melhor ainda com o áudio JOOOHN CENA estourado. Adorei o momento. É isso que Fear the Walking Dead devia ser há tempos: um pastiche assumido de The Walking Dead e não um pseudo-drama carregado de diálogos de butiquim pseudo-filosóficos. Foi memorável. A salvação do episódio.
Afinal, Till Death não passa do mais do mesmo quando o assunto é Dwight e Sherry. Muito parece que há um protocolo a se seguir pelos produtores que começa com o amor está no ar e termina na consolação, onde eles se separam por um motivo chifrin só para reconciliar-se depois. E o motivo da vez é a morte de uma família que eles passaram os dias juntos, pelas mãos de Victor.
Olha, não é querendo falar nada não mas já falando, é bem forçada essa ordem de assassinato, quase como se quissem nos fazer engolir goela abaixo que Strand é realmente mal ao ponto de matar qualquer um na sua frente. Sim, ele atirou Will do prédio mas aquilo tinha a serventia de expor a mudança de status quo do personagem. Reeiterar isso é como dizer que ele é só mais um doido varrido dentre tantos nesse fim de mundo.
Aliás, acho que nem vale a menção o motivo do recrutamento de Dwight e Sherry e todo a volta que acontece para Mickey encontrar o marido, porque de conveniências e forçação de barra vocês já estão carecas de saber.
Queria poder falar mais sobre Till Death, porém o episódio é tão lugar-comum/entretenimento – mas funciona, ora, eu gostei da cena no ringue – que tampouco importa a admissão do casal bandoleiro para os Anônimos Capa de Chuva Desnuda Mortos, único acontecimento verdadeiramente importante para a trama, ou a vinda de Mickey para o elenco cujo tenho a certeza que vai – mas ela vai! – cair no esquecimento assim como este e os episódios anteriores.
Nota para o espetáculo: 5/5
Nota para o episódio: 2,5/5