O apocalipse zumbi de The Walking Dead seria mesmo incontrolável?

ESPAÇO DOS SOBREVIVENTES
O texto a seguir é de autoria do sobrevivente Lazarus Rising.
Gostaria de ter seu texto publicado no The Walking Dead Brasil? Clique aqui e confira os detalhes.

 

Para aqueles que sonham com o apocalipse zumbi, lamento informar que seria bem decepcionante. E o culpado por tal desapontamento seria, acredite quem quiser, um dos diferencias da epidemia zumbi em TWD: O fato de que a doença zumbi não mata seu hospedeiro.

A chave para o apocalipse zumbi acontecer não é todos portarem a doença. Mas sim, a quantidade de mortos-vivos disponíveis superar o número de vivos capazes de lidar com eles. E é aí que a coisa fica interessante. Como esse número seria alcançado, se a taxa de mortes não subisse?

Estou partindo de um princípio. A mera existência da doença não aumentaria a média de mortes mundial. E poucos zumbis seriam fáceis de controlar, por duas razões básicas:

a) os zumbis iniciais teriam que matar mesmo suas vítimas. Eles ainda não estariam decompostos. Portanto, suas mordidas nem sempre causariam a febre mortífera. Isso quebra as mortes exponenciais;

b) pessoas tendem a se afastar de ameaças potencias. Não seria tão fácil para um zumbi matar alguém.

Os melhores zumbis de the walking dead: 17º zumbi

Além disso, repressão policial seria efetiva. Não é verdade que armas de fogo são inúteis. Projéteis no cérebro deles os destroem. E no restante do corpo, também causariam danos relevantes. Afinal, eles podem não usar seus órgãos. Mas é inegável que ainda dependem dos músculos e ossos. Ficamos imobilizados com fraturas e traumatismos musculares. Isso é instintivo e tem um propósito. Não piorar as lesões. Vale lembrar que os zumbis não têm instintos de autopreservação. Logo, bastaria que os projéteis causassem algum traumatismo. A falta de dor e instinto faria o resto. E isso compensaria os disparos menos precisos. É claro que isso não destruiria os zumbis. Mas os deixariam incapacitados muito depressa.

Com a situação inicial controlada, haveria tempo para entender quando a doença entra em ação. Os médicos poderiam não encontrar uma cura. Mas, mesmo assim, saberiam o que fazer. Logo, desenvolveriam procedimentos efetivos para evitar os retornos. E, no geral, o apocalipse continuaria sem combustível.

Sempre haveria o perigo de surtos zumbis. Até que a cura definitiva fosse descoberta. Só que tais eventos seriam antecipáveis, por assim dizer. Catástrofes naturais ou guerras seriam os focos de surtos. As missões de resgates seriam mais perigosas. E, nestes locais, poderia mesmo ocorrer “apocalipses localizados”. A diferença é que medidas de contenção ainda seriam eficazes.

Resumindo, se doença zumbi não matar, então o apocalipse dificilmente ocorreria. A média de mortes se manteria normal. Os zumbis iniciais seriam controláveis. E a sociedade nunca pararia, por causa de hordas de zumbis.

Na verdade, existe ainda outro motivo para o apocalipse ser lento. Como a doença se espalha pelo ar, dificilmente os zumbis seriam muito agressivos. Mas esse assunto merece um tópico próprio…

 

Por Lazarus Rising


➡️ Adicione o Geekdama ao seu feed do Google Notícias. Geekdama no Google News

➡️ Siga Geekdama nas redes sociais: Facebook | Instagram | Telegram | Whatsapp | Twitter

Encontrou erros ou informações desatualizadas nesta matéria? Tem sugestões? Entre em contato conosco.


Redação
Redação
"We are surrounded by the dead. We're among them and when we finally give up, we become them! Don't you get it? WE ARE THE WALKING DEAD!"

Últimas