The Walking Dead 4ª Temporada: Produtor Scott Gimple entra no debate sobre Rick vs. Carol

Os fãs de The Walking Dead estiveram escolhendo lados durante toda a semana. Rick tomou a decisão certa ao não permitir que Carol voltasse para a prisão depois de ter matado duas pessoas na esperança de parar a contaminação de um vírus mortal, ou ela apenas tomou a difícil decisão que ele não estava disposta e relutante a toma já que estava ocupado sendo um fazendeiro?

A atriz que interpreta Carol, Melissa McBride, já deu sua opinião na semana passada, e agora o produtor executivo, Scott M. Gimple entrou para o debate. Nós iremos ver Carol novamente? E de onde veio a ideia do poderoso vírus mortal? Scott Gimple revelou tudo! (Na verdade ele revelou tudo o que ele teve vontade de revelar, o que já é alguma coisa.)

 

ENTERTAINMENT WEEKLY: Você deu a Carol essa grande história onde ela evoluiu para uma mulher que abraça os extremos para sobreviver nesse mundo, e depois você se livrou dela. Por que fazer isso com a pobre Carol, Scott?
SCOTT M. GIMPLE: Então eu creio que você não gostou da decisão do Rick?

 

EW: Quando eu tweetei sobre isso no momento que assisti o episódio, eu disse que estou totalmente no Time Carol nessa situação. Totalmente no time Carol! E você? Você concorda com a decisão do Rick de não deixar que ela voltasse?
GIMPLE: Eu concordo com ambas as decisões. Eu amo o fato de todas as pessoas estarem debatendo sobre isso, porque o que nós queríamos era que ambos os lados tivessem boas argumentações.

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EW: E as pessoas estão realmente divididas. Eu tenho visto pessoas chateadas mandando mensagens sobre o que Carol fez, e outras tristes falando que Rick fez a mesma coisa ao tomar uma grande e impactante decisão por conta própria, sem consultar a ninguém, assim como ela fez.
GIMPLE: Mas veja bem, foi Carol quem disse, “Você deve começar a tomar as decisões.” Ele fez o que ela queria que ele fizesse, que era tomar um partido, tomar uma decisão. Mas além disso, a cada episódio houve algo tirado de Rick que ele tinha no começo da temporada, quando nós o vimos pela primeira vez. Uma dessas coisas foi a forma como ele tomava essas difíceis decisões. Ele não queria fazer isso. Eles possuem um conselho agora. Ele estava de fora desse serviço. E essa doença tem tirados coisas dele a cada episódio. E essa foi um dos grandes motivos para ele voltar a fazer isso. Clara disse para ele “Você não consegue voltar atrás das coisas que você já fez.” E ele não precisa ser o tipo de cara que tira a arma do seu filho. Ele devolveu a arma para o Carl no segundo episódio. Ele não precisa ser o tipo de cara que cria porcos e que cuida da fazenda. Não, ele teve que matar aqueles porcos. Ele teve que queimar partes daquela fazenda. Ele não precisa ser o tipo de cara que fala, “Bem, sou grato de não ter que tomar essa decisão.” Não, ele precisa ser o cara que toma a decisão.

Se esse fosse um clube de debate e eu tivesse que falar entre o lado Rick ou lado Carol, eu estaria confiante – bem confiante – que eu representaria ambas as partes muito bem. E eu amo ver as pessoas dando grandes argumentos de ambos os lados. Eu amo isso. Uma parte enorme dessa série são as pessoas fazendo perguntas como, “O que eu faria?”, que leva a pergunta, “Quem eu sou? Quem eu sou no final do dia, quando tudo já acabou?”

 

EW: Não apenas quem sou eu, mas o que eu me tornaria ou não me tornaria, certo?
GIMPLE: E o que isso faria de mim? E o que é legal é que nós começamos a fazer essas perguntas todos os dias.

 

EW: Bem, como você vai responder a pergunta que vou fazer agora sobre quando nós iremos ver Carol novamente?
GIMPLE: Essa é uma pergunta muito fácil, a resposta é: “Eu não posso te dizer isso. Eu posso te dizer que Robert Kirkman disse, “Ei, nós vimos Merle de novo!”

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EW: E nós vimos Morgan de novo.
GIMPLE: Nós vimos!

 

EW: Me fale sobre a decisão de colocar o vírus como o ponto central dessa primeira parte da temporada. De onde veio essa idéia?
GIMPLE: Quando nós estavávamos fazendo o episódio “Clear” foi uma grande viagem para a cidade onde nós gravamos. E eu tava como, você sabe. Eu vou fazer melhor. Eu vou escutar The Plague do Camus. Você sabe, não será apenas como no quadrinho. Eu vou voltar para a literatura. E ao escutar The Plague minha mente se voltou direto para The Walking Dead. Eu estava pensando, nossa, esse é um ótimo livro e essa é uma ótima ideia. Então foi isso, e isso ficou na minha mente e eu pensei na situação no terceiro mundo, as coisas se quebram – a cólera, a disenteria e peste bubônica.

Então eu viajei para Edinburgh logo depois disso, no final da temporada, para visitar a família da minha esposa e lá tinha esse passeio por debaixo da cidade e falava muito sobre a peste bubônica e como isso havia sido irrompido, como foi tratado, e como eles enterraram os corpos. E tudo isso meio que veio junto com a segurança nesses lugares. Esse foi um daqueles momentos onde você fica como “Oh, uau, isso pode ficar legal.” É uma parte do meio social zumbi – Esse comum fato de morrer e se tornar uma ameaça. Mas é estranho. Isso existe na vida real como a gripe aviária e pandemias em geral. Você mistura isso com um apocalipse zumbi, onde isso apenas acelera o problema, onde primeiramente você é uma ameaça porque você pode fazer alguém morrer, e essa pessoa se torna uma ameaça quando morre e depois volta. Então, parecia muito em contexto com as histórias que estamos contando. E isso facilitou as certas coisas no quadrinho, como você viu. Alguns pontos na história em quadrinho que eu gostaria de voltar.

Fonte: Inside TV


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Luana Martins
Luana Martins
Luana Martins. 22 anos. Estudantes de Jornalismo. Viciada em filmes e série de TV, principalmente The Walking Dead. Twiter: @L_Stew :)

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