O 3º episódio da 3ª temporada de The Walking Dead foi bem diferente dos dois anteriores. Ao invés do ritmo acelerado e muita ação, Walk With Me mostrou ser um um momento de apresentações, com a estreia do Governador e o retorno de Merle Dixon. Confira uma análise deste episódio pelo site Filmes e Games:
Os sinais de The Walking Dead entraria numa calmaria já eram óbvios. Afinal, não dá pra levar a série só na tensão e ação, pela qual passamos no começo dessa temporada. Já li que muita gente achou esse episódio bem parado e ruinzinho. Não concordo tanto com isso, mas penso que a série está respirando fundo antes de mergulhar nos próximos eventos.
Here comes a new challenger
Andrea e Michonne estão há vários meses na estrada e, após investigarem um acidente com um helicóptero caído, são encontradas por Merle. Já sabíamos que o cara ia aparecer. Vários teasers e trailers já tinham mostrado isso e finalmente em “Walk with me”, o irmão encrenqueiro de Daryl reaparece. O maneta desapareceu na longínqua primeira temporada e agora está de volta, todo prosa para o lado de nossas garotas perdidas.
O episódio faz a introdução de um novo e importante personagem, o badass “Governador”. A construção que o episódio faz desse cara já nos leva a odiá-lo: um cara totalmente manipulador, sem sentimentos, cheio de mistérios e líder de Woodburry. A cidade, que a primeira vista é deslumbrante, está altamente armada e preparada para a sobrevivência de seus moradores. E assim como Rick Grimes, o cara não está para brincadeira quando se trata de guardar seus protegidos. Michonne, desconfiadíssima, não dá nenhuma moral para o cara. Diferente de Andrea, que já sonha em fornecer ele.
Um pouco de blá blá blá
Para quem estava se incomodando com a presença dos zumbis de nossa espadachim, o episódio explicou, de maneira bem meia boca, a presença dos totós da Michonne. Achei totalmente sem necessidade, estragou um pouco a aura de mistério que pairava sobre eles. Ainda não sabemos quem são, mas foi um pouco forçado. Não pelo fato de que são dois zumbis, sem braços, sem mandíbulas, praticamente mulas com os pertences de sua dona. Eu nem me importava com isso. Já tinha criado uma ideia em minha cabeça, porém a explicação “científica” deve ter sido para situar os expectadores. Chato demais.
Sem necessidade também foi mostrar o time Village People do exército levando tiros de um monte de guerrilheiros. Os caras são do exército americano (diga-se de passagem, são aqueles que salvam os EUA todo ano de uma invasão alienígena), são altamente treinados e de repente, em um tiroteio, todos morrem? Tudo bem, foi uma emboscada, mas foi tão óbvio e clichêzão, que quase tive uma síncope, causada pela vergonha alheia.
Test your might
Já fica aqui registrada a torcida pelo encontro do século: Governador vs Rick Grimes. Se de algum modo esses dois se encontrarem, imagino que vai ser tipo Goku vs Vegeta, Luke Skywalker vs Darth Vader. A cena final revela um pouco mais sobre o ditador. Ao entrar em uma sala, uma luz se acende, dando a impressão de que uma televisão é ligada. Ao assentar-se em sua poltrona, a cena revela a sua verdadeira TV. Animal demais!
Não achei um dos melhores episódios de The Walking Dead, porém necessário essa calmaria para focar e desenvolver os novos personagens e uma nova trama, sem dar um nó na cabeça dos expectadores. A série tá num ritmo gostoso de assistir e só tende a melhorar.
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