ATENÇÃO: Este artigo contém SPOILERS sobre o 15º episódio da 4ª temporada de The Walking Dead, “Us”.
Estamos próximo do final da temporada, e “Us” não foi lá estas coisas! Foi um episódio mais emocional, e deu uma boa sensação de se ver. Isso é bem natural em The Walking Dead, chama-se a “calmaria” antes da “tempestade”, e provavelmente – depois de liquidar duas crianças semana passada – precisávamos de um relax mesmo.
Lidarei com o que virá na próxima semana, só na próxima semana. Estávamos à espera do encontro de Maggie e Glenn por cinco semanas, assim como esperávamos o Terminus.
Naquele túnel de walkers – estava certa que Tara morreria, mas ela foi salva pelo ridículo para constar mais mortes no próximo episódio? Pois é, o elenco recorrente anda se esgotando – meio a tanta tensão, o que mais parecia um grupo do Terminus, era somente a Trupe de Abraham. Então na análise desta semana, falarei sobre minhas cenas favoritas e nada muito marcante, emocionante, ou profundo, por enquanto…
O Mundo segundo Eugene
Eugene Porter está se tornando um de meus preferidos, só por acrescentar um alívio cômico, de uma maneira crível. Ele é o “nerd” socialmente desajeitado que credita suas habilidades de navegação – porque é muito difícil de dirigir em ângulo reto ou em simetria em um quadrado – para jogos de realidade virtual.
Ele tem uma audiência e um auditório agora, pois seu grupo acredita que ele tem respostas, então só continua a falar, se é que o que ele está dizendo faz sentido. Adoraria se ele tivesse uma teoria sobre os walkers poder ter sido a causa por trás da extinção dos dinossauros, e um pouco mais de elaboração sobre isto teria sido bom. Rosita e ele têm personalidades opostas, porém foram grandes suas interações – e considerando que ela é direta, com o senso comum, ele retém informações para conseguir o que quer – e ele usa seus “Super poderes” sobre Abraham para ver seus objetivos cumpridos. O melhor momento do Eugene do episódio foi a sua resposta quando Tara diz que prefere garotas. “Estou bem ciente disso”, respondeu ele, sem pausa.
Pai com seus dois filhos
Outro grande momento foi quando Rick – todo preocupado, planejando… – virou-se para ver Carl e Michonne um tanto atrasados, porque eles estavam competindo em não cair nos trilhos do trem por um chocolate. Este momento foi imenso, pois eram um ou dois minutos de pura leveza – de normalidade, e apreço – aperfeiçoados pelo sorriso que subiu no rosto de Rick.
Gatos e coelhos
Sabemos que não se pode mexer no Daryl, mas pobre Len – ele deveria ter feito o que Carl fez dividindo o chocolate, e esquecido o coelho – que teve que aprender da maneira mais difícil. Ele está se adaptando ao seu novo grupo – que difere da sua idade, em que é mais sobre uma forma “rudimentar de governo” – regras e consequências, que de longe me lembra de algo da HQ – em vez de amizade ou família. Será que este é a carta do Daryl? Sim. É bom para Ele? Não. Daryl tem uma tendência a se retirar quando ferido, e ele precisa da amizade de Rick e seu grupo para mantê-lo emocionalmente aberto. Mas a tentação do grupo de Joe – e o que ela oferece, e que é o companheirismo sem as complicações – é algo bem chamativo e forte para Daryl. “Não há nada mais triste do que um gato de rua achar que ele é um gato de casa”, Joe disse Daryl. A dúvida permanece se Daryl é realmente um gato de rua, como Joe pensa, ou se ele é melhor dentro de casa, e ainda não está claro para saber. Curiosamente, o “gato” é o tema esteve presente em Carl e Michonne de escolha barra de chocolate e os “Big Cat” que deixaram para trás, e visto pelo Daryl.
Túnel dos Pesadelos
Um túnel escuro, deserto, em condições normais já é assustador o suficiente. Um que é embalado a arranha-céus de mortos-vivos entre as rochas – como uma ilustração do Inferno de Dante – é uma grande inspiração para pesadelos. A equipe de efeitos especiais fez um ótimo trabalho em fazer a cena de Glenn e Tara trilhando o seu caminho através do túnel assustador. Eu realmente pensei que Tara não estava ia conseguir completar o percurso.
Reencontro de Glenn e Maggie
Já era de se imaginar que um deles iria acabar salvando o outro quando eles fossem finalmente ficar juntos de volta. Pensei como Glenn resgataria Maggie em “Alone“, mas isso também foi satisfatório. Não que a relação deles precise ser testada, mas foi bom para ver como nenhum vacilou na sua determinação para encontrar cada um, e nunca duvidei de determinação de Tara em fazer o mesmo. A afirmação que Maggie fez a Glenn, que ele nunca mais vai precisar ver a foto dela de novo foi uma prova de quão forte é a relação do casal.
Férias em Terminus
Terminus realmente parecia um lugar que eu gostaria de férias no apocalipse ou até amanhã, e isso pode ser o ponto mais assustador de todos, porque, parafraseando o que Sasha disse algumas semanas atrás, se parece bom demais para ser verdade… É que não deve ser mesmo.
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