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Akira Toriyama, o autor de Dragon Ball, revela sua trajetória como cartunista

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Akira Toriyama, autor de Dragon Ball e um dos grandes mestres da indústria de mangás, contou no site oficial da obra um pouco sobre de sua trajetória como cartunista.

Nela, o autor encontra diversas dificuldades no início de sua carreira, como problemas no primeiro emprego e até mesmo a eliminação de um concurso de quadrinhos.


“Antes de entrar na escola primária eu já gostava de desenhar, mesmo sendo um pirralho. Eu gostava especialmente de animais e veículos, e eu desenhava esse tipo de coisa constantemente. Então, um dia, vi o filme animado A Guerra dos Dálmatas (101 Dálmatas). Foi tão incrível. Eu praticamente cai da cadeira. Meu eu jovem pensou: “Seria bom se eu pudesse desenhá-los tão bem quanto”, e acabei me aprofundando ainda mais nos desenhos.”

Conforme o tempo foi passando, Toriyama se envolveu com artes durante o ensino médio, pois “gostava de desenhar tanto quanto antes”.

Quando estava prestes a se formar, surgiu o dilema: cursar ensino superior ou mergulhar no mercado de trabalho? Toriyama escolheu o segundo, mesmo com os pais sendo contra pois já estava cansado de estudar, além de estar confiante de suas habilidades artísticas.

“Eu era um dos mais talentosos na empresa de design em que trabalhei, fiz o meu trabalho muito bem. Exceto que eu não gostava de acordar cedo, então eu acabava chegando bastante atrasado para o trabalho. Além disso, era uma empresa enorme, eles eram exigentes sobre o código de vestimenta, chamavam minha atenção frequentemente por conta disso. Em suma, tive problemas no meu primeiro emprego.”

Toriyama acabou pedindo demissão após dois anos e meio, mas diz que não se arrepende por ter aprendido um pouco de como o mundo funciona.

“Mas então, um dia, encontrei um artigo sobre um concurso de quadrinhos em uma revista abandonada em uma cafeteria! Eu queria o prêmio, não importa qual fosse. Então decidi criar meu primeiro quadrinho. Cheio de confiança, enviei-o, porém não foi um dos escolhidos. Nada de prêmio para mim. Foi um choque que me marcou. Indignado, imediatamente fiz outro quadrinho e o enviei. Este também foi rejeitado. Mas então o telefone tocou, uma chamada angelical: “Você ainda é um amador, mas pode chegar em algum lugar, então continue desenhando e enviando.”

Foi Torishima, do departamento editorial.

E então, continuei enviando novos quadrinhos originais com todo o meu esforço, e depois de um tempo, finalmente fiz minha estréia! Até hoje tenho uma grande dívida com o Torishima.”

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