Com a série Super Mario comemorando 40 anos em 2025, surge uma pergunta inevitável: até quando o encanador mais famoso dos games continuará relevante? Esse tema é abordado no recém-lançado “Nintendo Museum Official Book”, disponível no museu da empresa em Quioto, que traz entrevistas com Shigeru Miyamoto, Koji Kondo, Toshihiko Nakago e Takashi Tezuka sobre o passado e o futuro da franquia.
Em um dos trechos, Tezuka reflete sobre a possibilidade de Mario ainda existir em 2085.
“Seria um milagre se Mario ainda estivesse aqui depois de 100 anos. Nós criamos coisas sem saber quando o público vai se cansar delas. Se não for divertido, as pessoas perdem o interesse. Estou sempre pensando em como evitar isso, mudando um pouco de cada vez”, afirmou o produtor.
Ele também destacou que uma das forças da franquia está em conectar gerações: o que antes unia pais e filhos agora reúne também avós e netos — e, no futuro, talvez bisavós e bisnetos. Essa capacidade de atravessar o tempo, segundo Tezuka, é o que mantém Mario vivo no imaginário popular.
Miyamoto, por sua vez, ressaltou que a interatividade deve permanecer como o coração da série. “É natural que Super Mario continue evoluindo com novas tecnologias digitais. Agora trabalhamos também com filmes, mas quero garantir que tudo continue interativo e digital. Enquanto não esquecermos o ponto principal, que é correr e pular, Mario continuará conosco por muito tempo”, explicou o criador.




